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Angelita Alice Jaeger, Paula Botelho Gomes, Paula Silva, Silvana Vilodre Goellner
Trajetórias de mulheres no esporte em Portugal: assimetrias, resistências e possibilidades
Movimento, vol. 16, núm. 1, enero-marzo, 2010, pp. 245-267,
Escola de Educação Física
Brasil
Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=115312527014
Movimento,
ISSN (Versão impressa): 0104-754X stigger@adufrgs.ufrgs.br Escola de Educação Física
Brasil
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Projeto acadêmico não lucrativo, desenvolvido pela iniciativa Acesso Aberto
Trajetórias de mulheres no esporte em Portugal: assimetrias, resistências e possibilidades
Angelita Alice Jaeger*
Paula Botelho Gomes**
Paula Silva***
Silvana Vilodre Goellner****
Resumo: Fundamentada no aporte teórico dos estudos de gênero, esta pesquisa efetivou-se através da realização de entrevistas com 21 mulheres atletas e ex-atletas atuantes nas funções técnicas e diretivas no esporte de Portugal. Emergiram três unidades de significados cuja análise permite identificar avanços na ampliação da participação das mulheres no campo esportivo, ainda que, para que se mantenha, seja necessário que as mulheres diversifiquem funções e aceitem condições de trabalho diferenciadas daquelas oferecidas aos homens.
Rejeitando a posição de vítimas, as entrevistadas transformam as assimetrias em desafios e sugerem ações para incentivar, ampliar e consolidar a participação feminina em todas as esferas de competência esportiva.
Palavras-chave: Mulheres. Esporte. Identidade de gênero.
Trabalho feminino.
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O ano de 2007 foi designado pelo Parlamento Europeu e pelo
Conselho da União Europeia (UE) como o “Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos”.1 Considerando a multiplicidade