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Sadia constrói estação de tratamento de efluentes
Todo o efluente que sai da fábrica de Brasília passou a receber tratamento para evitar prejuízos à natureza.
Sadia, Associada Categoria Benemérita do Instituto Akatu, inaugurou em outubro uma nova Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) em sua fábrica de Brasília, no Distrito
Federal. O objetivo é garantir que os resíduos da produção dos alimentos não causem efeitos negativos ao meio ambiente, no final do processo industrial.
A nova ETE ocupa uma área de 11.420 m2 e permitirá o tratamento de 150 mil m3 de efluentes por mês, a mesma quantidade de efluentes produzida por uma cidade como Rio
Claro (no interior paulista) ou Marabá (no Pará), com população de cerca de 180 mil habitantes. A Sadia já possui outras três ETEs, localizadas nas fábricas de Uberlândia (MG),
Francisco Beltrão (PR) e Faxinal dos Guedes (SC).
A Estação permite a retirada de matéria orgânica, nitrogênio e fósforo dos resíduos da linha de produção da unidade e, no futuro, a empresa pretende reutilizar a água dos efluentes para lavagem, irrigação e reuso na fábrica. A Sadia investiu cerca de 3,5 milhões de reais para a construção da Estação que faz parte de um amplo Programa de Desenvolvimento
Sustentável.
Segundo o professor Flavio Freire, pós-doutor em Hidráulica e Saneamento e professor adjunto do Centro de Tecnologia da Universidade Estadual de Maringá, o despejo de resíduos da indústria de alimentos sem o tratamento correto na natureza pode prejudicar seriamente lagos e rios, ameaçando os seres vivos que neles habitam.
Ele explica que os efluentes que saem da indústria, carregados de material orgânico, nitrogênio e fósforo, quando depositados diretamente na água, aumentam a quantidade de
nutrientes nela dissolvido, o que permite o crescimento excessivo de microrganismos aquáticos que acabam por consumir grande parte do oxigênio da água.
“A diminuição do