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A estrutura funcional é a clássica estrutura organizacional que utiliza a função como maneira de dividir áreas de responsabilidade e autoridade. É a estrutura típica em que a maioria das empresas se organiza. Segue naturalmente (na medida em que forma segue função) as especialidades do negócio ou as qualidades de seus fundadores.
A Figura ilustra esse tipo de estrutura. Exemplos para uma organização fabril são as diretorias de: marketing, produção, financeira, comercial e recursos humanos. Ou seja nesse caso a estrutura organizacional se baseia na comparti mentalização das tarefas.
“As vantagens são o executivo chefe fica em contato com todas as operações, reduz e simplifica os mecanismos de controle, tem clara definição de responsabilidades, especialistas estão em nível médio e superior de gerência. As desvantagens são: gerentes de nível superior ficam sobrecarregados com assuntos de rotina, gerentes de nível superior negligenciam aspectos estratégicos, dificuldade de lidar com diversidade, coordenação entre funções é difícil e falha em adaptar-se”. (Gerry Johnson e Kevan Shcoles “Exploring Corporate Strategy”)
Em organizações desse tipo, os sistemas de informação são construídos com uma forte base funcional, servindo com prioridade a seu ambiente e apoiando principalmente um fluxo vertical na troca de informações. Claro que existem fluxos inter-funcionais e que recebem e enviam informações a outras estruturas funcionais, mas o centro do tratamento da informação é de competência da função. Na verdade os fluxos inter-funcionais são os que apresentam desafios para o arquiteto do sistema de informação.
Estrutura Matricial
A estrutura matricial é a estrutura organizacional utilizada por organizações que trabalham orientadas a projetos, onde um projeto agrega vários elementos funcionais. O trabalho por projeto, que leva a uma organização matricial num determinado período de tempo, é muito freqüente em empresas de