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A década de 60 é considerada uma época “ revolucionaria”, especialmente por sua potencialidades de ruptura ideológica com instituições, papeis sócias e princípios historicamente vinculados á moralização dos costumes: a família, o papel “ feminino”, a tradição.
Com efeito, a parti dos anos 60, alargam-se as bases sócias de emancipação da mulher: sua inserção no trabalho, na educação superior , na vida pública e na defesa de direitos sócias e políticos. Configura-se uma determinada intervenção ético-moral, dada pela recusa dos papeis tradicionalmente definida como femininos.
A geração de 68, principalmente a juventude e as mulheres, rompem com padrões morais de varias gerações, donde a radicalidade de suas manifestações, evidenciadas, por exemplo, em novas formas de fazer política, estranhas á tradição revolucionária, permitindo a superação dos juízos provisórios típicos do moralismo e contribuindo para articulação entre moral e as demais esferas da vida social.
Consideramos que a construção de uma nova moralidade, nos anos 60, vincula-se a suas dimensões da vida profissional: a dimensões da vida cotidiana, espaço da singularidade e do enfrentamento de conflitos éticos e de questionamentos em face do papel “feminino” , preconceito e do moralismo, que Poe condições para uma reflexão critica, capaz de midiatizar os questionamentos empíricos: e a dimensão das intervenções praticas – a participação cívica e política - , capaz de vincular a profissão a projetos sócias democráticos, permitindo a ampliação de uma consciência ético-politica e a construção de uma moralidade fundada na liberdade. ----- Aqui se fala que um dos principais responsáveis pela revolução da moral e dos bons costumes foi a revolução da mulher que luta por direitos iguais.
Nos anos 60