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Passo 1: Ao ser retirada do mar ou de lagoas litorâneas, a água salgada vai para enormes tanques de evaporação. Ligados por comportas, cada um ocupa uma área igual a dez campos de futebol e tem profundidade de apenas 20 centímetros. Conforme o líquido seca, a concentração dos elementos sólidos aumenta. Quando eles ocupam 17% do volume da água, os compostos de cálcio presentes no caldo oceânico concentram-se no fundo e separam-se da mistura A água densa passa a ser chamada de salmoura e cai nos quadros de cristalização, tanques com dezenas de metros quadrados e 2 centímetros de profundidade. A evaporação segue até que o nível de elementos sólidos chegue a 25%. Aí, a concentração de cloreto de sódio - o sal de cozinha - atinge seu valor máximo, e pode seguir dois caminhos Se a salmoura for usada na produção de sal grosso, ela continua secando sob o sol até que todo o cloreto de sódio se aglutine na forma de cristais. Depois, as pedrinhas salgadas, com até 3 centímetros de diâmetro, são retiradas por trabalhadores com rodos ou máquinas. A água que sobra é descartada em comportas nas laterais dos quadros de cristalização Se a salmoura servir de base para a produção de sal refinado, ela é retirada dos quadros de cristalização um pouco antes da formação dos cristais e passa por filtros para eliminar impurezas. Depois, é bombeada para aquecedores, onde a mistura chega a 120 ºC, e segue evaporando em câmaras a vácuo. Nesses aparelhos, a salmoura é submetida a uma pressão controlada para gerar cristais minúsculos, bem menores que os do sal grosso Os cristais de sal refinado já estão prontos, mas ainda contêm água. A parte sólida continua a se separar do líquido em centrífugas, que lembram máquinas de lavar: dentro de um cilindro que gira em alta velocidade, a água escorre para o fundo, enquanto o sal se deposita nas laterais. Mesmo após a centrifugação, o sal ainda carrega uma leve umidade. Por isso, a mistura é posta em fornos especiais, aquecidos a