ATPS FMLP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA – POLO
ROSEIRA
MARIA APARECIDA RONCONI FÁZZERI
PEDAGOGIA – PROJETO MULTIDISCIPLINAR II
FUNDAMENTOS E
METODOLOGIAS DA LINGUA
PORTUGUESA
ROSEIRA, XX DE MARÇO DE 2015
A Língua Portuguesa Em Sala De
Aula E O Texto Como Objeto De
Estudo
Introdução
Sabemos que o meio de expressão de todas as línguas humanas é o som produzido pelo aparelho fonador. Mas a maior parte delas, no entanto, possui um segundo meio de expressão: a escrita.
Fala: o emissor utiliza o vocabulário para falar, mas ele também pode se respaldar em outros códigos linguísticos. Além disso a tendência ao falar é de repetir as ideias, no intuito de reforçar seu ponto de vista para o ouvinte. Não há também a preocupação exacerbada em se colocar todos os acentos e vírgulas nos devidos lugares, mesmo porque a entonação é quem faz o papel de transmitir o significado almejado.
Escrita: o emissor baseia-se no vocabulário que irá estabelecer a comunicação entre ele e o destinatário. Além disso, e diferentemente da fala, a escrita exige uma preocupação maior, pois a informação passada não se apagará com o tempo, mas poderá fixar-se por tempo indeterminado.
Quando falamos, qualquer problema na interpretação ou compreensão pode ser imediatamente retomado e solucionado através de uma interrupção de quem nos ouça; além do que, quando conversamos ou somos ouvidos, outros componentes da “fala”, formam um ambiente propício: gestos, expressões faciais, tons de voz que completam, modificam, reforçam o que dizemos.
Diferenças Entre a Língua Verbal e Escrita
Fala
Escrita
Acontece sempre em um determinado contexto, as referências são claras (isto aqui, aquela coisa lá)
Deve ser bem especificada para criar um contexto próprio O interlocutor é, geralmente, alguém especifico
Nem sempre o interlocutor é alguém conhecido
Na fala podemos produzir o pensamento e as palavras instantaneamente Na escrita a produção do pensamento e a escolha das palavras podem