Atps familia e sociedade

Com os avanços da tecnologia a pedofilia e a pornografia teve um aumento, agravando assim a violência contra crianças e adolescentes.
Os pedófilos acabam seduzindo suas vitimas, muitas vezes em redes sociais e na vida real podem estar ligados por vínculos familiares, por amigos, e até mesmo por descuido da família, a vitima pode ser seduzida lentamente por estranhos.
A pedofilia não esta ligada somente ao sexo explicito com vulneráveis, mas também através de fotos pornográficas transacionadas ou trocadas por usuários, atos obsenos, chantagens, conversas maliciosas.
O ato de fotografar é um dos piores cometidos, pois requer uma preparação para a elaboração da fotografia trazendo assim danos em sua integridade física e mental. Pois a publicação das fotos consiste em tornar público algo já realizado.
As vitimas de abuso sexual demoram para falarem do assunto ou jamais o fazem. Os motivos são vários: temem que seus familiares não acreditem na historia, sentem vergonha do acontecido, tem medo do abusador e se sentem culpados da violência que sofrem.
Mesmo quando o caso vai parar nos tribunais, é comum que as crianças tenham dificuldade para falar sobre o que as vitimou. Em São Paulo, o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, responsável pela elaboração de avaliações psicológicas de crianças suspeitas de abuso sexual, estimula os pequenos pacientes a participar de brincadeiras e a fazer desenhos que possam ajudar nas análises. Nesses rabiscos, é comum as crianças abusadas destacarem os próprios genitais ou os de integrantes da família. "Isso pode indicar uma curiosidade exacerbada pelo sexo, um comportamento erotizado ou ser uma forma de expressar aquilo que as incomoda ou que foi violado", explica o psicólogo Antonio Serafim.
Terapia, acolhimento familiar e o afastamento do agressor são os elementos que ajudam a criança vítima de abuso sexual a recompor os laços de confiança que se romperam com a violência. Mas as cicatrizes deixadas pela traição e