Atps Etica
A ética tem se colocado como um eixo fundamental para que o homem possa conviver bem em sociedade, dentro de parâmetros voltados para o dever de agir de acordo com o bem comum entre os homens, e em concordância com os valores morais que prezam pela ação virtuosa preocupada com o bem entre os diferentes. Mesmo sabendo que a reflexão ética se apropria dos valores morais considerados bons, no sentido de uma ciência do comportamento moral do homem em sociedade, admitimos que a dificuldade de se pensar a ética no mundo dos negócios está no fato de que o mundo da administração em organizações econômicas e complexas, muitas vezes exige posturas do administrador que possam dar conta de enfrentar os desafios colocados por uma ação pautada na “ética convencional”, e de uma ação pautada nas exigências do mundo dos negócios, ou uma “ética dos negócios”. O senso comum propaga que nos dias em que vivemos não existem mais tantas pessoas crédulas pelos princípios ético-morais, pelas circunstâncias que levam os homens nas condições da sociedade contemporânea. A generalização, porém, parece absurda. Por quê? Porque faz da venalidade uma linha congênita dos homens. A razão disso, entre outras, se deve a fatores que demonstram o quanto os agentes sociais ficam expostos a ações sem idoneidade, ou de suspeição, ou mesmo de mecanismos sociais e econômicos que seduzem à corrupção. Isto vem demonstrando o quanto nossas instituições públicas e privadas, bem como empresas de variadas espécies, são colocadas diante do crivo da avaliação por membros externos e internos, no que remete à aceitação ou aos desvios das normas consideradas como padrões sociais de condutas morais e éticas. De fato, em contextos de competições aguçados pela falta de empregos, pela ganância do lucro imediato, pela questão do poder econômico, e pelas condições “sufocantes” da economia e da necessidade de negociar com agentes que nem sempre se pautam pelas exigências éticas, enfim, podemos dizer que em