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O costume de “fazer as unhas” aqui no Brasil se popularizou mesmo na década de 1920 com a chegada dos primeiros esmaltes – transparentes, em tons rosados. A meia-lua e a ponta das unhas ainda não eram pintadas, mas o hábito de lixar e remover cutículas continuou. Somente em 1932 que fazia parte da moda aplicar esmalte em toda a unha e usar a mesma cor nas mãos e na boca (tendência que não durou muito, mas agora voltou).
O desenvolvimento da indústria de produtos para unhas, entre eles, os esmaltes, sempre esteve relacionado ao avanço da ciência e da indústria química, assim foi possível o estudo de diversas combinações da química orgânica logo os corantes naturais foram substituídos por pigmentos sintéticos e, depois, por tintas prontas, esmaltes e vernizes, hoje lançaram no mercado novos esmaltes entre eles os hipoalergênicos, (que não causam alergias). As reações alérgicas a esmaltes (dermatites de contato) são provocadas principalmente por três componentes: - Formaldeído: que é responsável pela fixação durabilidade da cor;
- Toluene: que dissolve o esmalte;
- Dibutyl phthalate.
Os componentes acima são os vilões das alergias nas unhas, causam alergias atípicas (fora da área da aplicação), os principais sintomas são: sensação de sufocamento, coceiras e vermelhidão no rosto, pescoço e mãos, surgindo também inchaço nas pálpebras e descamações nos dedos e cutículas.
As manicures profissionais começaram a trabalhar em barbearias a partir de 1950, mas foi na década 1980 que ocorreram as mudanças mais significativas e em ritmo acelerado. Depois de um tempo as unhas passaram a receber aplicações de pedras e vários tipos de acessórios.
Desde 2000, as unhas ficaram multicoloridas, desenhadas, receberam adesivas pedrarias e surgiram as unhas de porcelana. Em 2010 as unhas postiças de gel foram adotadas e de lá pra cá, muitos outros tipos de unhas postiças surgiram.
Hoje, é enorme a quantidade de tipos de esmaltes: