atps de ciencias sociais
Professoras Tutoras à Distância:
Cláudia Benedetti / Ma. Mariciane Moraes Nunes
Professora Tutora à Distância:
Aline Martins Ortiz
Professora Tutora Presencial:
Aline Martins Ortiz
MATÃO/SP
2013
Sumário
Introdução 3
Filme: A Classe 4
Divergências Sociais 4
Tabela de Análise de Países Obesos 6
Documentário: Pajerama 7
Considerações Finais 8
Referências Bibliográficas 9
Introdução
Observando os meandros do cotidiano juvenil de uma periferia urbana – nos usos que os jovens fazem de seus tempos, nas linguagens que utilizam para se definir e expressar a reflexão que fazem de suas trajetórias e de suas aprendizagens – é possível perceber que, mesmo naquilo que se repete todos os dias, ou seja, na rotina, ocorrem rupturas e reinvenção dos modos de viver a juventude, em geral, a partir das culturas juvenis. Olhar o jovem através de seu cotidiano exige percebê-lo a partir dos conteúdos da sua experiência, considerada por Melucci (2004, p. 14), como uma construção artificial e, também, através dos limites naturais das experiências, ou seja, do seu corpo e da sua raiz biológica.
A opção por essa perspectiva metodológica justifica-se por configurar uma postura de abertura ao novo e ao inusitado, além de se valer de um conjunto de instrumentos que permitem “escavar o cotidiano”, numa espécie de arqueologia que tenta desencobrir o que está oculto. Dessa atitude decorrem tentativas de apreender e de compreender algo que está ali presente, em estado bruto, para ser talhado, detalhado, “escovado” (como os ossos que o arqueólogo descobre), mas que os condicionamentos arraigados às lentes interpretativas convencionais acabam por embaçar a visão e a percepção.
Por ser fortemente sublinhada pela lógica da descoberta e, portanto, acompanhada pela dúvida e pela incerteza, essa perspectiva metodológica não é livre de angústias, de tensões e de crises. Ela requer uma