Atmosfera terrestre
Atmosfera é o nome dado à camada gasosa que envolve os planetas. No caso da atmosfera terrestre ela é composta por inúmeros gases que ficam retidos por causa da força da gravidade e do campo magnético que envolve a Terra.
Ela possui, no total, 480 quilômetros de espessura. No entanto, ela não se distribui homogeneamente e, por conseguinte, podemos dizer que a maior parte da atmosfera da Terra, cerca de 80% dela, está na região situada até 16 quilômetros de altura medido a partir da superfície do nosso planeta.
Não existe um lugar bem definido onde podemos dizer que a atmosfera da Terra termina. Por ser uma distribuição gasosa, à medida que nos afastamos da superfície do nosso planeta a atmosfera vai se tornando cada vez mais rarefeita até que ela se mistura naturalmente com o espaço interplanetário
A atmosfera primitiva
No início da formação do planeta Terra a atmosfera era composta basicamente por gases (Metano, amônia, nitrito, vapor de água e dióxido de carbono) resultantes das constantes erupções e colisões na superfície inóspita da terra primitiva, além dos que eram expelidos por rachaduras na crosta terrestre.
Nos primeiros tempos após o nascimento da Terra, esta era uma bola rochosa, muito brilhante, bombardeada frequentemente por meteoritos e cometas. Não tinha atmosfera e a sua superfície reflectia parte da radiação solar nela incidente. Provavelmente os gases que predominavam na nebulosa primitiva que deu origem ao sistema solar (hidrogénio e hélio), por serem muito leves foram lançados para o exterior do sistema solar pelas radiações e pelos ventos solares emitidos pelo jovem sol. No seu interior existiam elementos radioactivos que faziam parte da nebulosa primitiva. A actividade radioactiva desses elementos originou a libertação de grandes quantidades de energia, conduzindo ao aquecimento do interior da Terra. Do impacto dos meteoritos e cometas com a jovem Terra também resultou libertação de energia contribuindo também