Atletismo
Primeiro, a turma aprendeu em aula que ações como correr, saltar, arremessar e lançar já faziam parte da vida do homem pré-histórico e foram fundamentais para a sobrevivência dele. Depois, numa conversa em grupo, os pequenos listaram brincadeiras bem conhecidas que utilizavam essas mesmas habilidades. Na amarelinha, por exemplo, é preciso saltar de casa em casa e no esconde-esconde a corrida é essencial para vencer."A conclusão foi que o atletismo já estava incorporado à rotina de todos", explica.
Estratégias como essa tornaram as aulas de Educação Física muito mais significativas."Em vez de atuar apenas como um instrutor, que lista as regras de um jogo e coloca a turma para praticar, o professor fez a turma pensar em diversos conteúdos desenvolvidos na disciplina", afirma Marcelo Barros da Silva, consultor responsável pela seleção do projeto de José Carlos entre os 50 melhores da nona edição do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10.
Para aumentar o interesse pelas aulas, José Carlos incorporou a brincadeira à rotina. A cada dia, era uma diferente. Entre as mais pedidas estava mãe-da-rua. Nessa espécie de pegapega, um aluno, o pegador, fica no centro, enquanto os demais esperam num lado da quadra.O objetivo dele é agarrar quem passa de um lado ao outro. Para estimular a reflexão durante a atividade, José Carlos fazia perguntas como "qual o melhor meio para alcançar os colegas com mais rapidez?" e "por onde é mais fácil fugir?". Assim, os participantes aprenderam a