atletismo
Salto em distância
A prova começa com uma corrida, em que o atleta toma impulso e "arma" o salto antes da linha de decolagem, caindo em um tanque de areia. A distância do salto é medida da linha de decolagem à primeira marca do contato do corpo no tanque de areia. Cada atleta tem direito a seis saltos.
História
A prova já era disputada nos Jogos da Antiguidade, mas a dos gregos era bem diferente: saltavam segurando uma espécie de halteres de pedra nas mãos, acreditando que assim alcançariam uma distância maior. Existe um registro, de um certo Chionis de Esparta, que em 656 a.C. teria saltado 7,05 metros. Essa marca só foi igualada em 1884 pelo irlandês John Lane, isto é, 2.530 anos depois. Se verdadeiro o registro, deve ser, sem dúvida, o mais longo recorde do atletismo de que se tem conhecimento.
SEGUNDA PESQUISA
O Salto em Distância há muito tempo faz parte das competições esportivas. Figurou nos Jogos de 708 AC como parte do Pentatlo: o saltador pegava na sua decolagem um pequeno lastro em casa passagem, no qual mostrava grande impulso.
O evento moderno foi regularizado na Inglaterra e nos Estados Unidos em 1860: o levantar-vôo tinha que ser feito 20cm afastado da tábua dentro da marca de saibro.
Até a década de 1920, a técnica foi considerada rudimentar, com as pernas dobradas embaixo do corpo imediatamente após o levantar-vôo, então estende-se e subsequentemente põe as pernas abaixo do corpo novamente para a aterrissagem. Entre 1922 e 1927, William De Hart Hubbard (EUA), o primeiro campeão Olímpico negro e retentor do recorde mundial, introduziu adiante, com Robert Legendre (EUA), um movimento das pernas no ar.
Variações disso e a mais simples técnica de “flutuar” são usadas até hoje. A primeira competição de salto em distância feminina aconteceu nos Estados Unidos em 1895.
O primeiro recorde mundial feminino foi homologado pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF) em 1928, enquanto o evento estreou nos Jogos Olímpicos