Atletismo
A história nos diz que a ambição de saltar o maior comprimento possível é certamente tão velha quanto á própria história do atletismo. O salto foi tratado sobre várias formas desde a antiguidade. Figurou nos Jogos de 708 AC como parte do Pentatlo: o saltador pegava na sua decolagem um pequeno lastro em cada passagem, no qual mostrava grande impulso. Na pré-história a caminhada, por exemplo, era utilizada para se locomover de um lugar para o outro. A corrida e os saltos, para escapar das presas dos animais carnívoros. Já na Grécia, a impulsão se dava a partir de uma espécie de marca (bater) de pedras, sobre o solo plano (skumma), ou com ajuda de pesos (halteres). Estes pesavam entre dois quilos e meio a cinco quilos e ajudavam especialmente os particulares do pentatlo da época, a obter os melhores resultados no salto em distância. Procurando novas idéias, para aperfeiçoamento da técnica do salto, em 1886 foi introduzida á tábua de impulsão, cuja utilização ainda hoje é discutida, tendo já sido fatídica para muitos atletas. Desta forma, os homens e as mulheres foram adquirindo habilidades que, mais tarde, foram aprimoradas e adaptadas para as competições de atletismo. O evento moderno foi regularizado na Inglaterra e nos Estados Unidos em 1860: o levantar-vôo tinha que ser feito 20 cm afastado da tábua dentro da marca de saibro. Até a década de 1920, a técnica foi considerada rudimentária, com as pernas dobradas embaixo do corpo imediatamente após o levantar-vôo, então estende-se e subsequentemente põe as pernas abaixo do corpo novamente para a aterrissagem. Entre 1922 e 1927, William De Hart Hubbard (EUA), o primeiro campeão Olímpico negro e retentor do recorde mundial, introduziu adiante, com Robert Legendre (EUA), um movimento das pernas no ar. Variações disso e a mais simples técnica de “flutuar” são usadas até hoje. A primeira competição de salto em