atlas de parasitologia

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Aedes spp.
Mosquito da família Culicidae, da superordem nematocerae (que tem as antenas com mais de 11 artículos). Este mosquito apresenta ciclo holometabólico, passando de ovo para as fases de larva e pupa, aquáticas, e finalmente inseto adulto alado.
Apresenta asas com a extremidade arredondada coberta por escamas monocromáticas.
Difere de Culex spp. pela sua conformação torácica. Sua larva apresenta um sifão respiratório no fim do abdome, fazendo com que forme um ângulo com a superfície da água quando sobe para respirar. O inseto adulto descansa com o corpo paralelo à superfície de repouso. A espécie Aedes aegypti tem grande importância médica por inocular no homem agentes de importantes doenças virais como a dengue e a febre amarela. Este gênero de mosquito pode ser encontrado desde o equador até as regiões polares. O controle desse mosquito pode ser feito através do uso de barreiras físicas
(mosquiteiros), da desinsetização e do controle biológico, mas o ideal é evitar que se formem acúmulos de água parada, onde suas larvas podem se desenvolver.

Ancylostoma braziliense
Helminto nematódeo causador de ancilostomose animal e inflamação cutânea no homem (larva migrans); é próprio de felídeos e canídeos domésticos ou silvestres.
Apresenta cápsula bucal que caracteriza-se por apresentar um par de dentes bem desenvolvidos. Os machos apresentam bolsa copuladora. O adulto mede de 5 a 10 milímetros de comprimento. Ao chegarem no ambiente através das fezes, os ovos tornam-se larvados e, após, liberam as larvas rabditóides. Uma vez no solo, a larva rabditóide leva por volta de uma semana para tornar-se filarióide ou infectante. Essa penetra a pele dos animais e, acidentalmente a pele do homem. Nos animais, a infecção ocorre preferencialmente em locais baixos, alagáveis e férteis. Após penetrar a pele dos animais, a larva atinge a circulação linfática ou vasos sangüíneos, passando pelos pulmões e retornando até a faringe para a deglutição