ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA
Tema do artigo: “Será que formulamos mal a pergunta?”.
Autora: Silvia Viana
Livro: Cidades Rebeldes
ARGUMENTOS CENTRAIS DO AUTOR:
- A indignação e recusa da mídia de massa em relação ao movimento de junho de 2013:
Conceptualização de um protesto legítimo (apenas aquele que não atrapalha, pois do contrário é violência); (Datena)
Classificação de “Baderna” e “vandalismo” para protesto não pacífico, ou seja, aquele que fecha ruas e confronta polícia e política; (Datena)
Alegação de que o que se almejava não eram os ’20 centavos’, já que a maioria dos manifestantes eram de classe média; (Jabor)
- União social;
- União de classes;
- Mobilização dos jovens;
- Quebra / desconstrução da hegemonia da opinião midiática;
PERSPECTIVA TEÓRICA:
- Em forma comparativa, a autora analisa o MPL com o evento “Existe amor em São Paulo”, denotando opinião divergente da mídia em massa.
- Diferencia a aceitação midiática de manifestações: as pacíficas, que são desengajadas, sem bandeira política erguida e que deixam São Paulo trabalhar, são exibidas e celebradas; do contrário disso, são estereotipadas como deturpação de ordem pública, com a necessidade de intervenção pacificadora policial.
- A grandeza da mobilização social frente ao protesto, a qual se deu pela qualidade do movimento que os convocou, e não pela quantidade de adesões; o grupo de dezenas de jovens do MPL, junto a outros movimentos e partidos, arrisca sua própria pele em nome do direito de outros “irem e virem”;
PRINCIPAIS QUESTÕES:
- O que os manifestantes almejam com o protesto?
- Quem realmente age com violência:
- A voz do povo é realmente a voz de Deus?
- Existe protesto sem protesto?
- A manifestação só é legítima quando não atrapalha? Do contrário é violência?