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DANIELA OLIVEIRA FERNANDES
O CORPO E O TRABALHO
BANDEIRANTES MS PROFESSOR ADBI
O corpo sempre teve importância para a Educação Física, visto que, este sempre foi grosso modo, o principal ponto de intervenção do campo de conhecimento. Contudo, desde a sua origem moderna, a Educação Física sempre esteve a serviço de um corpo que atendesse às exigências do trabalho capitalista. Por isso, este texto foi construído na perspectiva de um ensaio teórico levantando como problemática central discutir como a Educação física tratou o corpo a partir de sua relação com o trabalho e como ela deveria agir buscando um corpo autônomo e emancipado.
Na área de Educação Física , um resultado interessante produzido pelas mudanças no mundo do trabalho, a partir das décadas de 70 e 80, bem como por uma determinada forma de análise, foi o fato de o trabalho ter sido excluído das reflexões. Se antes, conjugado com a categoria luta de classes , ele serviu de base para as constatações críticas dos professores, esses, ao observarem a “submissão” da Educação Física e da corporeidade às suas exigências, elaboraram um conjunto de reflexões que redundou em uma pedagogia que não mais fosse
“instrumentalizada” pelo trabalho. De acordo com esse raciocínio, ao fato de o trabalho ter explorado as forças expressivas do corpo, somava-se que na atualidade, com o surgimento das tecnologias flexíveis, o trabalho estaria assumindo cada vez mais uma feição "intelectualizada". Para a Educação Física , a questão da relação entre corpo e trabalho não se deu pelo interesse de analisar o corpo no trabalho, mas sim em aceitar ou criticar (o que acontece predominantemente) a possibilidade de se entender as questões do corpo pelas questões do trabalho. Ou seja, utilizar, ou não, o mundo do trabalho como um fomentador de problemas que
dizem