ATD2
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Para que uma aprendizagem significativa possa acontecer, é necessário investir em ações que potencializem a disponibilidade do aluno para a aprendizagem, o que se traduz, por exemplo, no empenho em estabelecer relações entre seus conhecimentos prévios sobre um assunto e o que está aprendendo sobre ele.¨ (PCN, 1998)
A afirmação acima destacada, partindo de uma perspectiva construtivista, convida o professor a refletir que, ao iniciar uma nova situação de ensino-aprendizagem, devemos considerar que:
O conhecimento prévio dos alunos constitui um amplo esquema de ressignificação, devendo ser mobilizado durante todo o processo de ensino-aprendizagem, pois a partir deles o indivíduo interpreta o mundo.
A natureza da estratégia didática não influencia a disponibilização dos conhecimentos prévios dos estudantes.
Todo conhecimento prévio surge do contexto social do estudante e, portanto, deve ser substituído por meio da transmissão clara e objetiva de novos materiais adequados de ensino.
Em geral, os conceitos prévios dos alunos são esquemas mentais alternativos, imperfeitos, incompletos e, por isso, devem, desde o primeiro momento, ser afastados do contexto da sala de aula e do ensino.
Antes de qualquer nova situação de ensino, deve ser feita uma investigação extensa de todos os conhecimentos prévios que possam influenciar o objeto de estudo, devendo ser discutidos apenas no início de uma situação de ensino.
De acordo com Wallon, podemos afirmar que:
No primeiro ano de vida, a criança interage com o meio regida pela afetividade, isto é, o estágio impulsivo emocional, definido pela simbiose afetiva da criança em seu meio social.
No início do desenvolvimento existe uma preponderância do social, posteriormente o biológico adquire maior força.
A criança é essencialmente cognitiva e gradualmente vai constituindo-se em um ser socioemocional.
Posterior ao surgimento da linguagem falada, as crianças comunicam-se e constituem-se