ASSIST NCIA DE ENFERMAGEM HIV AIDS
INTRODUÇÃO
Desde o início da epidemia de Aids no Brasil até junho de 2014, foram registrados no país 757.042 casos. O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais estima aproximadamente 734 mil pessoas vivendo com HIV/AIDS no Brasil no ano de 2014, correspondendo a uma prevalência de 0,4% (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014).
Foram registrados no Brasil, desde 1980 até junho de 2014, 491.747 (65,0%) casos de AIDS em homens e 265.251(35,0%) em mulheres. No período de 1980 até 2008, observou-se um aumento na participação das mulheres nos casos de AIDS. No entanto, a partir de 2009, observa-se uma redução nos casos em mulheres e aumento nos casos em homens, refletindo-se na razão de sexo, de 18 casos de aids em homens para cada 10 casos em mulheres em 2013 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014).
A distribuição proporcional dos casos de aids no Brasil segundo região mostra uma concentração dos casos nas regiões Sudeste e Sul, correspondendo a 54,4% e 20,0% do total de casos identificados de 1980 até junho de 2014; as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte correspondem a 14,3%, 5,8% e 5,4% do total dos casos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014).
No surgimento da doença no Brasil, a admissão do portador do HIV/Aids, em unidades sem preparo causou perturbações na rotina normal da unidade assim gerando dificuldades significativas em sua capacidade de funcionar, eficientemente. No início do trabalho com o paciente portador do HIV/Aids, a equipe enfrentou o medo e o pânico, pois além de transmissível, era uma doença fatal; o conhecimento sobre a doença era pouco e as características de personalidade dos pacientes eram ignoradas (RESUTO,2000)
Neste período, a equipe de enfermagem vivenciou o medo, o preconceito, a discriminação e a ansiedade frente ao cuidado diário. Todo o medo, resultou em um número maior de acidentes de trabalho, como por exemplo, os ocasionados por agulhas contaminadas, comadres com excretas