Assessoria de Imprensa - Marcos Mendes
A nova ordem mundial caracterizada pela emergência de novas tecnologias e pela maior conscientização do consumidor gerada fundamentalmente pela competitividade provocou modificações profundas entre a relação empresa e imprensa. As alterações ocorridas no plano editorial refletem as mudanças a que a empresa jornalística está sendo submetida frente a um novo ambiente macroeconômico e sociocultural. A imprensa evolui-se para um grande negocio e a informação tornou-se uma mercadoria de extremo valor. Nesse sentido, o jornalista atualmente necessita ter extrema agilidade, compromisso ético, visão refinada e multidisciplinar, além de uma identidade filosofal de negociar o veículo. O jornalista assume, definitivamente, o seu status de técnico da informação. Os grandes grupos editoriais se transformaram em verdadeiras “Usinas de Informação”, e dessa forma, o trabalho nestas, requer um novo conceito de profissional, sobretudo, antenado às mudanças efêmeras do mundo da tecnologia, assim, novos produtos editoriais vão sendo inseridos no mercado devido ao processo de “Internetização” e o surgimento deste novo profissional. O acesso rápido a informação gerou cargos obsoletos, como; revisores, redatores e diagramadores, transformando-os editores eletrônicos e designers. As exigências editoriais alcançaram até os repórteres, que, gradativamente mudaram o sabor da aventura e da descoberta pelo relato ágil e burocrático. A rapidez que é cobrada da informação gerou consequências trágicas de ordem ética, onde a pressa em informa comprometeu a isenção do veículo e os deixou muito mais vulneráveis. O que está acontecendo com o jornalismo, deriva da transformação ocorrida da empresa jornalista, que definiu a produção e venda da informação como seu negocio. A empresa e a imprensa passaram então, a estabelecer relações absolutamente pertinentes