aspesctos de pernambuco
A maior parte do estado de Pernambuco é ocupada por rochas cristalinas e metamórficas do embasamento Pré-Cambriano. São rochas muito antigas, tendo algumas delas mais de 1 bilhão de anos. Apresentam-se, em vários trechos do estado, bastante falhadas e dobradas, revelando, assim, um passado geológico bastante conturbado, do ponto de vista tectônico.
Os terrenos sedimentares verificados em Pernambuco dispõem-se nas bacias sedimentares interiores e nas bacias costeiras. As bacias interiores englobam as seguintes bacias: do Jatobá, do Araripe e de Mirandiba. As bacias costeiras estão representadas pelas bacias de Pernambuco- Paraíba e Sergipe-Alagoas.
Os terrenos sedimentares mais recentes, encontrados em Pernambuco, correspondem aos sedimentos incoerentes dispostos na área costeira, que são as areias de praia. Além destes, são identificadas as aluviões ao longo dos vales de alguns rios. Todos esses sedimentos são da idade quaternária. As mais significativas áreas de aluviões quaternárias são observadas nos vales dos rios São Francisco, Pajeú, Riacho do Navio e Moxotó.
Recursos minerais
O Estado de Pernambuco possui uma grande variedade de bens minerais dispostos tanto nos terrenos pré-cambrianos quanto nos depósitos sedimentares. Os principais recursos minerais explorados em Pernambuco são: argila, caulim, calcário, ferro, gipsita, areias quartzosas e ouro.
Relevo
O relevo do estado é formado basicamente por três tipos: planície costeira, planalto e depressão. Grande parte do território estadual, cerca de 76%, possui um relevo relativamente plano, não ultrapassa os 600 metros de altitude. As planícies se encontram em áreas próximas ao litoral. À medida que se afasta do litoral a altitude aumenta, pode atingir até 1.200 metros.
Hidrografia
A hidrografia pernambucana é formada por vários rios, mas, sem dúvida, o principal é o São Francisco, uma vez que o mesmo é fundamental para a irrigação e demais atividades do sertanejo nordestino. Existem ainda os