Aspectos sobre durkheim
Para Durkheim os sentimentos, mesmo os individuais representavam muito mais que os próprios em si. Tais sentimentos vinham do sentir do tecido social, onde eram precedidos por normas e hábitos coletivos, pois “um pensamento encontrado em todas as consciências particulares ou um movimento que todos repetem não são por isso fatos sociais”. Desta feita, os sentimentos eram subproduto da sociedade que deveriam, claro, serem levados em conta como objeto de estudo, mas sob a ótica de que a sociedade se sobrepunha e mesmo induzia e conduzia os fatos.
Para Hebert Spencer o avanço social se dava através dos interesses pessoais inter-relacionados com outros membros da sociedade, promovendo assim sua evolução e sustentabilidade. Pensamento alicerçado na Teoria Evolucionista de Darwin. Durkheim, apesar de ter sido bastante influenciado pela mesma, divergia no sentido em que o Organismo Social era uma entidade acima e, de certa forma, a parte, do individual. Numa visão de produção, a solidariedade, tanto orgânica, quanto mecânica, advinha da interdependência em prol da manutenção da ordem social, sob forma coercitiva e não espontânea.
Durkheim dava maior ênfase aos sistemas sociais que os indivíduos, os quais estes interagem de acordo com a organicidade de leis e normas impostas por uma determinada sociedade. Não se trata simplesmente da natureza humana e suas aspirações, mas, ao contrário, é resultado da sociedade a qual pertence o ser humano. Durkheim colaborou para a distinção entre a psicologia e a sociologia, pois, para ele, os fenômenos sociais são supra-individuais que ocorrem por interação, mas advêm da sociedade e não, exclusivamente do indivíduo. Pois a sociedade é quem produz esta consciência individual. Sendo estes fatos apenas uma síntese. A sociedade é um todo maior que a soma das partes.
Apesar da natureza social a educação (coercitiva que se diga) é voltada a formação individual, mas sem perder de vista a sua função maior que é