aspectos político econômico e social da ditadura militar brasileira
Na política, vemos que o regime militar diminuiu os espaços de participação política dos cidadãos. Naquela época, o governo permitiu apenas que dois partidos políticos funcionassem: a Aliança Renovadora Nacional, também conhecida como ARENA, e o Movimento Democrático Brasileiro, mais comumente chamado de MDB.
Os partidos influenciados pelos valores comunistas e socialistas foram proibidos de funcionar, pois eram considerados ameaçadores à segurança nacional. Para alguns estudiosos, essa proibição teve influência do cenário político internacional, que foi marcado pela Guerra Fria.
No momento em que o regime militar ganhou força, os grupos de comunistas e socialistas foram desarticulados pelos militares. Em resposta, alguns dos integrantes desses grupos decidiram pegar em armas para lutar contra o regime militar, formando as chamadas guerrilhas. Tal situação acabou gerando vários episódios de violência: como o uso da tortura como forma de intimidar os que lutavam contra o regime militar ou a realização de atentados contra as instituições militares que defendiam o governo.
Foi apenas no governo de João Figueiredo que esse quadro mudou, pois ele acelerou o processo de liberalização política e o grande marco foi a aprovação da Lei de Anistia, que permitiu o retorno ao país de milhares de exilados políticos e concedeu perdão para aqueles que cometeram crimes políticos. A anistia foi mútua, ou seja, a lei também livrou da justiça os militares envolvidos em ações repressivas que provocaram torturas, mortes e o desaparecimento de cidadãos. O pluripartidarismo foi restabelecido. A Arena muda a sua denominação e passa a ser PDS; o MDB passa a ser PMDB. Surgem outros partidos, como o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Democrático Trabalhista (PDT).
Humberto Alencar Castelo Branco
Mandato: 15/04/1964 a 15/03/1967
Governo (realizações, acontecimentos, atos):
- cassações políticas
- fim da eleição direta para presidente, criação do