Aspectos introdutórios em ciências contábeis
Os primeiros sinais encontrados da contabilidade datam de 8.000 a 3.000 a.C. na região da Mesopotâmia, sendo constituídos por pequenas peças de argila retangulares ou ovais, que mediam aproximadamente 2,5 a 4,5 cm, ficando famosas as pequenas tábuas de Uruk que eram utilizadas pelos antigos para o controle de bens e produções, ou seja, do patrimônio. Os anos se passaram, a contabilidade evoluiu e se tornou um campo de conhecimento necessário no dia a dia da sociedade moderna, porém, como antigamente, o patrimônio ainda é considerado o seu objeto de estudo e o controle patrimonial, o seu objetivo.
Mas afinal o que é a contabilidade? Francisco D’Áuria, um dos principais estudiosos contábeis brasileiros, a classifica como uma “ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativos aos atos e fatos da administração econômica” (apud PADOVEZE, 2000, p.49). D’Áuria foi influenciado pela Escola Contábil Patrimonialista de Vicenzo Mazi, cujo objetivo principal era destacar o patrimônio da entidade como o aspecto mais importante no seu desenvolvimento. Já outro estudioso da Escola Contábil Norte-Americana, Hendriksen, a classifica com o um processo de informação ao dizer que:
“A contabilidade é um processo de comunicação de informação econômica para propósitos de tomada de decisão tanto pela administração como por aqueles que necessitam fiar-se nos relatórios externos”. (apud PADOVEZE, 2000, p.49).
As duas definições enfatizam assuntos diferentes, mas que se complementam e demonstram a verdadeira finalidade da contabilidade: o controle do patrimônio da entidade e o repasse das informações acerca da situação econômica da entidade para os usuários internos e externos.
Os documentos e as demonstrações contábeis
Para que a contabilidade possa ser feita é necessário que a entidade mantenha os registros contábeis em dia, ou seja, os registros das movimentações realizadas na entidade devem ser fiéis aos