Aspectos introdutores em ciencias contabeis
As transformações ocorridas no cenário mundial, aliadas ao processo de redemocratização do país, iniciado na década de 80 e consolidado com a nova Constituição de 1988, redefiniu o papel do estado como principal promotor do desenvolvimento econômico e social. Neste momento, surge um novo desafio para administração pública brasileira, superar as velhas formas de gestão. Concomitante a essas transformações políticas que redundaram no retorno ao regime democrático assiste-se ao ensaio de uma redefinição na gestão pública. Tais mudanças consistem na adequação do poder público a nova realidade política do país. Substitui-se a estrutura autoritarista por uma democrática, e esta, tem o cidadão como ator principal. No Brasil, o processo de resgate da cidadania envolve a demanda crescente por participação e acesso a informação. Neste contexto, a sociedade passa a influenciar o estado, cobrando transparência e resultados na utilização dos recursos públicos. Em síntese, perde espaço o gestor público voltado unicamente para dentro do próprio governo, que utiliza métodos burocráticos de controle e desconsidera o cidadão, como agente de sua gestão. A Contabilidade tem evoluído ao longo dos anos em função de diversos estudos que possibilitam o surgimento de novas e melhores formas de controlar o patrimônio através de um sistema informações que possibilitam a tomada de iniciativas mais racionais no intuito de garantir a continuidade e o sucesso das organizações. Para isso, o estudo da Contabilidade, como o de qualquer outra ciência, necessita estar centrado num foco, num objeto que será investigado e desnudado, visando conhecê-lo intimamente. Também é necessário identificar o objetivo, ou seja, o alvo, alvo, a meta, a finalidade do que se pretende atingir com o estudo do objeto; bem como, as funções que são as ações naturais da Contabilidade, as atribuições que são desencadeadas, para garantir o atendimento dos objetivos.