Aspectos ecológicos e sanitários Do lixo urbano e hospitalar de Londrina
A geração de resíduos sólidos ou lixo (municipais, hospitalares, industriais e agrícolas) é também um dos principais problemas ambientais. O lixo coletado e com disposição inadequada em aterros ou a céu aberto e em áreas alagadas gera problemas sanitários e de contaminação hídrica em tais locais. Quando se trata de carga tóxica, geralmente de origem industrial e agrícola, as consequências ambientais na saúde humana e na preservação da fauna e flora são mais significativas. O tratamento por compostagem ou incineração também gera efluentes e emissões atmosféricas por vezes muito intensas. As fontes de material para reciclagem são o lixo urbano coletado por serviços públicos ou catadores, as sobras do comércio e as geradas no próprio processamento de matéria-prima virgem na indústria. A coleta seletiva é uma das formas de melhorar a qualidade do lixo urbano para a reciclagem, pois evita a necessidade de mistura entre os diversos componentes do lixo urbano através da separação do lixo por matéria nos próprios domicílios. Os resíduos de serviços de saúde (RSS) é o nome que se dá aos resíduos originários de ações em hospitais. São divididos em: resíduos sólidos; resíduos em estado sólido ou semissólido e líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos.
Representam uma fonte de riscos à saúde humana e ao meio ambiente, devido principalmente à falta de adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo das diferentes frações sólidas e líquidas geradas, como materiais biológicos contaminados e objetos perfuro-cortantes, peças anatômicas, substâncias tóxicas, inflamáveis e radioativas.
DESENVOLVIMENTO Aterros sanitários Os aterros sanitários são o destino dos resíduos sólidos em 27% das cidades brasileiras. Número bem abaixo do que o País precisa, mas que aumentou nos últimos anos, segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, do IBGE. Há uma década, esse mesmo