aspecto econômico da espondia
Do gênero Spondias, destacam-se a cajazeira (S. mombin L.), o umbuzeiro (S. tuberosa Arruda), a cajaraneira (S. dulcis Parkinson), a serigueleira (S. purpurea L.) e a umbu-cajazeira (Spondias sp.). Essas espécies são exploradas extrativamente ou em pomares domésticos, e não fazem parte das estatísticas oficiais, mas, mesmo assim, têm grande importância socioeconômica para as regiões Norte e Nordeste do Brasil. Seus frutos são consumidos na forma in natura ou processados, como polpas, sucos, geleias, néctares e sorvetes, de excelente qualidade e alto valor comercial, o que torna viável a exploração. O fruto da cajazeira, graças a suas características, matéria-prima de produtos cuja demanda é crescente e insatisfeita. Em face da falta de pomares comerciais, as agroindústrias ficam totalmente dependentes da produção obtida do extrativismo, que é sazonal e insuficiente para a operacionalização das fábricas. (SOUZA 2005) A cajazeira é uma frutífera perene, dispersa nas regiões tropicais da América, da África e da Ásia. No Brasil, a cajazeira é encontrada principalmente nas regiões Norte e Nordeste, onde seus frutos, conhecidos como taperebá, cajámirim, cajá e cajá verdadeiro, são utilizados na confecção de polpas, sucos, picolés, sorvetes, néctares e geleias de excelente qualidade e valores nutritivo e comercial. A madeira é utilizada em marcenarias; casca, ramos, folhas e flores possuem propriedades medicinais (SACRAMENTO; SOUZA, 2000). A cajazeira é uma espécie em domesticação, e os conhecimentos e tecnologias disponíveis sobre ela ainda não são suficientes para o seu cultivo em escala comercial. Em consequência disso, sua forma de exploração ainda é extrativista. Mesmo assim, tem participação crescente na comercialização de frutos das regiões Norte e Nordeste, principalmente para as agroindústrias de polpa.
Botânica
Em seu tratado botânico Genera Plantarum de 1753, Linnaeus criou o