Asma
Franke Volbeda, Martine Broekema, Monique E Lodewijk, Machteld N Hylkema, Helen K Reddel, Wim Timens, Dirkje S Postma, Nick H T ten Hacken
INTRODUÇÃO
Visando o controle total da asma através da aplicação de normas rigorosas do tratamento foi o foco do Estudo GOAL, em 2004.1 Neste estudo de referência, asma totalmente controlada e bem controlada foi baseada em sintomas respiratórios durante o dia e a noite, o uso de medicação de resgate, taxa de pico de fluxo expiratório (PFE), exacerbações, visitas de emergência ao médico ou hospital, e os efeitos colaterais do tratamento.1 Na verdade, muitos pacientes com asma não controlada passaram para um nível bem controlado ou totalmente controlado depois do gradual aumento de fluticasona ou fluticasona combinada com salmeterol. Em 2006, a Iniciativa Global para a Asma (GINA) 2 enfatizou a importância do controle da asma, e também definiu com base na medida composta os índices clínicos, e posteriormente incluiu uma avaliação do risco futuro de eventos adversos. Foi reconhecido que as características clínicas da asma podem ser bem controladas em pacientes com doença leve, moderada ou grave,como indicado pelo nível necessário de tratamento 3. Surpreendentemente, um marcador de inflamação não foi incluído na definição de controle da asma, enquanto a inflamação crônica das vias aéreas é a marca da asma.
Inflamação das vias aéreas não se correlaciona bem com o nível de função pulmonar ou sintomas da asma 4. A questão é saber se a asma bem ou totalmente controlada com base nos critérios clínicos, reflete suficientemente o controle adequado da inflamação das vias aéreas. Além disso, o paciente pode ter o mínimo de inflamação das vias aéreas e não percebê-la como importante, enquanto a ótima qualidade de vida pode sermuito mais importante.5 Portanto, uma visão mais completa é necessária para a complexa interação entre controle clínico da asma,