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Há uma forte campanha para banir o uso dos antimicrobianos na produção animal, como medida cautelar, embasada na alegação de que as moléculas de alguns desses aditivos apresentam semelhanças com a de antibióticos utilizados na terapêutica humana, o que poderia, por meio do uso indiscriminado e contínuo, induzir, por pressão seletiva, a emergência de bactérias patogênicas multirresistentes a essas drogas (Edqvist &
Pedersen, 2002 citados por Machado et al., 2007).
Essa afirmativa, entretanto, ainda não foi satisfatoriamente comprovada em estudos científicos. A avicultura industrial moderna tem por objetivo a alta produção animal, com baixo custo e qualidade.
Para a obtenção desses pontos faz-se necessário o uso de sistemas de produção cada vez mais intensivos. Na atividade avícola, a produção de ovos férteis e a eclosão das aves, em escala industrial, são realizadas de forma a reduzir, ao máximo, as contaminações por microrganismos. Essa ausência de contado do pintainho com uma microbiota natural interfere no desenvolvimento intestinal e geral da ave (Silva, 2000).
A pouca diversidade da microflora intestinal de aves recém-nascidas, além de ser considerada como um fator limitante para a digestão, também possibilita a colonização intestinal por patógenos entéricos. O efeito negativo desse processo tem sido contornado, em parte, com o uso de promotores de crescimento.
Atualmente os promotores de crescimento são os principais aditivos de uso na