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C RAPANZANO
C. FONTANA
Tradução, revisão e atualização de
PEDRO F. CRAPANZANO

Escola Moderna

MÉTODO DE TROMPA
Fá/Sib

RICORDI
BUENOS AIRES

T rompa – Guia de introdução
Sua Invenção
A história da trompa começa há milhares de anos, entre os povos mais antigos, como os egípcios, época em que o homem aprendeu a fazer instrumentos feito de chifres, madeira, caules e marfim. Passou também pelos povos etíopes, hebreus, gregos e indianos.
As primeiras trompas se destinavam mais para outros fins do que à execução musical, como para amplificar e distorcer a voz, gritando ou falando através delas, e para anunciar decretos e ajuntar as pessoas em ocasiões solenes ou religiosas.
Na idade média, a trompa de caça (corno di caccia) era usada pelos caçadores como uma forma de comunicação e sinalização dentro florestas. O instrumento não passava de um tubo metálico enrolado, com um pavilhão numa extremidade e o bocal na outra. Mais tarde, descobriu-se por acaso que, ao introduzir a mão obstruindo parcialmente a campana, todos os sons baixavam meio tom, ampliando assim, a gama de sons possíveis naquela trompa (que por não possuir chaves ou pistos tinha os sons limitados à série harmônica fundamental).

A Trompa
A trompa é um instrumento de sopro da família dos metais, seu corpo consiste num tubo metálico de 3,7 metros de comprimento, ligeiramente cônico, com um bocal numa das extremidades e uma campânula (pavilhão) na outra, enrolado várias vezes sobre si mesmo, e munido de três ou quatro chaves, de acordo com o modelo.
O trompista aciona as chaves com a mão esquerda, e com a mão direita dentro do pavilhão, ajuda a controlar a saída do fluxo de ar do instrumento, e assim as notas são produzidas em diferentes alturas e efeitos.

Desenvolvimento na história
A construção da trompa de metal data do ano de 1400, aproximadamente, e foi um instrumento muito utilizado em França até ao reinado de Luís XV, tendo neste país encontrado a sua grande