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Toda a fé do baiano se manifesta no ciclo de festas populares, desde as comemorações dos orixás do candomblé, quando todos os terreiros da cidade batem seus tambores para seus filhos-de-santo dançarem, até as festas da religião católica, que ganham um cunho profano com muito samba-de-roda e barracas padronizadas que servem bebidas e comidas variadas.
Esse clima de festa impregna toda a cidade, desde a manhã até a noite, mas no início de dezembro, a programação se intensifica. O ciclo tem início no dia 4 de dezembro, com a Festa de Santa Bárbara, e tem seu ápice da Lavagem do Bonfim, na Festa de Iemanjá e no Carnaval. Atualmente, as mais tradicionais são: Bom Jesus dos Navegantes, Lavagem do Bonfim e Iemanjá.
A Bahia é internacionalmente conhecida como terra das festas, principalmente, do Carnaval. Mas o Carnaval, que, na verdade, encerra um ciclo de festas populares que se iniciam em dezembro, quando milhares de pessoas se reúnem nas ruas para manifestar sua fé, celebrando os santos padroeiros, na “Roma-Negra”, a Bahia definida por Jorge Amado.
“Já disseram dela, Mãe das Cidades do Brasil, portuguesa e africana, cheia de histórias lendárias, maternal e valorosa. Nela se objetiva como na lenda de Iemanjá, a deusa negra dos mares, o complexo de Édipo. Os baianos a amam como mãe e amante, numa ternura entre filial e sensual. Aqui estão as grandes igrejas católicas, as basílicas, e também os grandes terreiros de candomblé.” Jorge Amado
As festas se caracterizam pelo caráter popular, pelo sincretismo