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TERMINOLOGIA: HACKERS E CRACKERS

Hackers e crackers são palavras parecidas, comumente confundidas. De modo geral, ambas as terminologias são usadas para definir uma pessoa que tem amplo conhecimento informático. No entanto, na informática, hackers e crackers tem conceitos completamente destintos.

Hackers, também conhecidos como “white-hat” (chapéu branco) são os detentores do conhecimento informático que fazem seu uso para o bem. São pessoas que se dedicam a fazer ou modificar softwares e hardwares de computadores, tudo amparado pela lei. Normalmente eles trabalham como analistas de sistema, especialistas em tecnologia da informação, bem como algum outro ofício na área da informática. Sempre visam a segurança das redes das empresas nas quais atuam10.

É comum chamar um criminoso da internet de hacker, o qual nada tem a ver com isso, como explicitado no parágrafo acima. O nome “cracker” surgiu em 1985, criada pelos hackers, que cansados de serem confundidos com criminosos, criaram uma terminologia com o intuito de diferenciar aqueles que usavam seu conhecimento informático para o bem e para o mau11.

Cracker ou “black-hat” (chapéu preto) é assim como o hacker uma pessoa com vasto conhecimento informático, no entanto eles se diferenciam em suas áreas de atuação. O hacker trabalha visando a segurança das redes, já o cracker, indivíduo criminoso, tem como vontade quebrar essa segurança, atacar os sistemas dos computadores, na grande maioria das vezes visando alguma vantagem de ordem financeira. O cracker é conhecido como o hacker que usa seu conhecimento de forma indigna, para o mau.

Há também um outro tipo de hacker, o chamado “gray-hat” (chapéu cinza) possui as intenções do hacker “white-hat”, porém suas condutas são eticamente duvidáveis, ou seja, não são confiáveis.

O Brasil sofre muito com a atuação dos crackers. O que o torna chamativo para os praticantes dos crimes virtuais é a facilidade que eles tem de não serem penalizados,