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As tres economias politicas do welfare state
Para começar, devemos entender o que seria de uma maneira geral o welfare state.O welfare visa modificar a estrutura do estado, onde este teria uma responsabilidade estatal, no sentido de garantir o bem estar básico dos cidadãos, através da garantia de serviços publicos e proteção a população. Mas especificamente, a proposição do welfare, segundo Thomas Marshall, é a cidadania social (exercício de direitos e deveres sociais) como a idéia principal a ser desenvolvida. Essa definição simplista, deixa em aberto lacunas que perpassam pela forma como o welfare state foi constituído em cada região, considerando quais políticas sociais foram desenvolvidas, se contradizem ou ajudam o merca, se o welfare se constituiu realmente de maneira a satisfazer necessidades básicas ou não, extrapolando para necessidades reais daqueles que reivindicam.
A constituição do welfare não pode ser resumida na forma como o governo gasta seu dinheiro ou pelo nível de urbanização e desenvolvimento econômico. Por exemplo, os gastos podem ser destinados a benefícios fiscais a previdência privada, que só beneficia a classe média; pode ser direcionada a assistência social aos pobres ou ainda, esses benefícios podem ser usufruídos por funcionários públicos privilegiados. Portanto, existem alguns critérios propostos para se classificar se um Estado é um welfare ou não.
Na tentativa de explicar as diferentes origens do welfare state, surgiram algumas teorias. A primeira proposta, segundo Therborn, é que um welfare deveria ser genuino, contando com suas atividades voltadas para o bem estar das famílias.
A segunda proposta,segundo Richard titmuss (1958), é sobre a existência de um welfare residual, onde o Estado só assume a responsabilidade quando a família e o mercado são insuficientes e limita sua pratica a grupos sociais marginais e merecedores; e o welfare institucional, que destina-se a toda população, é universalista e possui um compromisso com o bem