As raízes da teoria do conhecimento
A descoberta da racionalidade
Aqui veremos a questão do conhecimento em uma perspectiva histórica, usando o pensamento grego antigo de alguns filósofos pré-socráticos e como o conhecimento foi originado na Grécia antiga e clássica.
Em média até o século XII a.C. o conhecimento grego estava ligado a certos aspectos da vida em sociedade e também ao conhecimento mitológico; aos poucos os gregos foram melhorando as suas técnicas de produção o que os levou a iniciar transações comerciais e assim o comércio começou a se desenvolver, esse desenvolvimento comercial serviu de base para o surgimento e apogeu das cidades gregas, da sua cultura, filosofia e ciência.
Com esse desenvolvimento as idéias deterministas, que dominava, começaram a cair em desuso, então os filósofos começaram a buscar as respostas na observação empírica dos fenômenos naturais e nas especulações racionais, surgiram assim os filósofos pré-socráticos.
Os pré-socráticos se opunham ao determinismo, pois acreditavam que o universo possuía uma ordem que podia ser desvendada principalmente pela racionalidade, por isso o principal objeto de estudo deles era o universo ordenado, mas mesmo assim eles não podem ser considerados cientistas.
Entretanto graças a esses filósofos o conhecimento mítico caiu em desuso e assim o conhecimento racional teve uma ascensão, se tornando o conhecimento principal.
Das teorias abordadas pelos pré-socráticos há duas que se destacam a primeira trata da mobilidade e imobilidade do universo e a outra a é a tradição crítica.
Um dos defensores da idéia de mobilidade e imobilidade do universo foi Parmênides e para ele a questão do movimento do universo trata-se da questão de ser ou não ser, ou seja, o que existe e o que não existe. Ele chama atenção para o ser, porque segundo ele o que não existe continua sempre da mesma forma, nunca muda. Só se é possível conhecer o que existe e segundo Parmênides isto pode ser identificado pela nossa