As ciencias humanas
Stefan Alexander Rohr*
Realizando-se uma revisão bibliográfica e através de constatações da experiência prática, percebe-se que ainda pairam muitas dúvidas sobre este sistema de criação!
Introdução
O que se pretende com este artigo,é de uma maneira totalmente parcial e isenta, mas com conhecimento de causa, apresentar ao leitor uma realidade sobre vários aspectos ligados ao manejo de suínos em cama sobreposta.
O manejo que envolve a criação de suínos em cama sobreposta (do inglês deep bedding), talvez seja conhecido por muitos, embora de maneira superficial. Atualmente o mais comum, é sua aplicação na fase de crescimento e terminação (Foto 1). Em algumas empresas é utilizado ainda na creche e menos frequentemente, na reposição ou em casos de gestação em baia coletiva.
Fato é que, conhecendo esta prática de manejo a fundo, observa-se que a mesma tem aplicação na suinocultura. Obviamente, cabe um estudo prévio e para tal deve-se contar com a ajuda de um profissional que domine este sistema, para uma tomada de decisão.
Com a crescente importância dos aspectos ligados ao bem estar animal e respeito ao meio ambiente, a criação de cama passa a fazer parte das opções para a criação de suínos, uma vez que oferece boas condições no que diz respeito ao conforto o alojamento dos animais e elimina a ocorrência de dejetos líquidos de uma criação ou fase de criação.
A cama como adubo orgânico
Usualmente uma mesma cama é utilizada para dois ou três lotes e após este período, é substituída por cama nova. A cama usada sofreu decomposição através de um processo de fermentação e pode ser usada para adubação orgânica na agricultura. Os resultados têm sido compensadores. O referido material pode ser usado sozinho ou com um complemento de adubo químico em plantações de milho e ou soja. Empresas que utilizam a cama sobreposta na criação de suínos, mantêm uma parceria com produtores