As 5 leis de Ranghanathan
6343 palavras
26 páginas
ARTIGOSA modernidade das cinco leis de
Ranganathan
Nice Menezes de Figueiredo
INTRODUÇÃO
Na nossa carreira, 40 anos de exercício profissional, tivemos oportunidade de "ouvir falar" de Shiyali Ramamritam Ranganathan desde quando cursamos a graduação em Biblioteconomia, nos idos da década de 50; este "ouvir falar" estendeu-se por duas décadas, aproximadamente. O período áureo do reconhecimento da importância de Ranganathan no Brasil coincidiu com a época em que trabalhamos como bibliotecária e docente na Universidade de
Brasília, em nossa primeira temporada na
Capital Federal, de 1964-68. Depois daquele período, houve em "certo silêncio" em torno do pensador indiano, a literatura já não fazia tantas menções ao trabalho de
Ranganathan. Este "silêncio" se prolongou por uma década e meia.
Entretanto, há uns 10 anos começou a surgir como que um renascimento do personagem na literatura inglesa e americana.
Na literatura indiana, porém, o nome, o pensamento e a influência de Ranganathan sempre se mantiveram presentes, através do tempo.
Aqui, vamos tratar das cinco leis de Ranganathan como são vistas e discutidas tanto na visão conceitual, quanto e principalmente nas questões de aplicações práticas pela interpretação destas leis por vários autores da literatura internacional.
Recordando as cinco leis:
1. livros são para o uso;
Resumo
Relata-se o desenvolvimento dos conceitos filosóficos/práticos embutidos nas cinco leis de
Ranganathan, desde a sua enunciação até os dias de hoje, de acordo com um estudo comparativo da interpretação de vários autores na literatura internacional. Comprova-se a modernidade das leis, que até hoje ainda podem servir de fonte para o estabelecimento de uma filosofia para a
Biblioteconomia, de base para uma atuação eficiente do bibliotecário e corno elemento essencial para o processo de planejamento e avaliação de serviços e sistemas de informação de qualquer nível.
Palavras-chave
Ranganathan; Cinco