As 25 leis biblicas do sucesso

Quando comecei a ler esse livro, não sabia exatamente o que esperar de um “retelling” distópico de “A bela adormecida”. No entanto, se eu esperava só algumas modificações, e a introdução de elementos futuristas no livro, a surpresa geral foi que “Adormecida” é um dos melhores livros que li em 2012, justamente pela originalidade. Exatamente, originalidade é uma boa palavra para começar a falar desse livro.
Quando se decide recontar alguma história famosa, nesse caso, o conto de fadas “A bela adormecida”, corre-se o risco de cair em diversos clichês do gênero, o que não acorreu com esse livro. Anna Sheehan nos trouxe uma história de intrigas, amores, confusão, futurista sim, claro, e um dos personagens mais carismáticos da literatura YA dos últimos tempos: Otto, o alienígena azul.
Bem, se por um lado, para falar desse livro, vou me referir às vezes aos também mais de 60 anos em que o Capitão América ficou “dormindo” no gelo, e por mais que o Otto possa, visualmente, nos fazer lembrar dos alienígenas azuis de “Avatar”, e tenha um quê de Spock em sua personalidade, essas comparações param por aí. Porque, novamente eu digo, a originalidade da autora conseguiu fazer com que a história seguisse uma trilha que nenhum desses personagens citados percorreu.
Especialmente Otto… mas vamos ao início. Essa é a história de Rose Fitzroy, herdeira de uma empresa, a UniCorp, que “domina” tudo nesse mundo futuro… ou quase tudo. É, na verdade, a jornada de Rose, que ficou em estase durante mais de 60 anos e é então “redescoberta” e “acordada” com um beijo, como “A bela adormecida”, em direção a uma fase de sua vida que era inexistente anteriormente: