Artigo Gerenciamento de Ciclo de Vida de Aplicações – ALM
A constante evolução dos paradigmas de desenvolvimento de software permitiu que as organizações criassem uma infinidade de aplicativos para as mais diversas finalidades, considerando apenas os benefícios partiram para o desenvolvimento de softwares desde aplicações estratégicas para o negócio, até supérfluos como controle de vagas de estacionamento.
Tal fenômeno da proliferação de software pode facilmente passar despercebido devido sua natureza virtualizada, ocorre que aplicativos dentro de uma organização são como quaisquer ativos tais como cadeiras, mesas, luminárias e etc., e requerem manutenção e quase sempre, ao longo de toda sua vida útil. Entretanto, diferentemente de outros ativos físicos, as minúcias de sua implementação impõem cuidado especial nessa manutenção. Eis que surge mais um desafio à Gestão de TI, promover uma estrutura de TI capaz de manter e alterar constantemente uma diversidade de aplicativos, arquivos de código fonte, artefatos, empacotamentos e distribuição seletiva das alterações para um ou mais ambientes, mantendo um alto nível de controle e produtividade da equipe de desenvolvimento e a qualidade conforme o esperado pelos interessados. Caso todo o processo não seja bem sucedido, uma liberação indevida ou fora de hora pode comprometer gravemente os resultados deste sistema.
Foi a partir de cenários como este que as práticas de gerenciamento de desenvolvimento de software foram evoluindo e se integrando em metodologias mais completas, compondo conjuntos integrados de boas práticas ao mercado. No caso da engenharia de software, foi notada a importância que existe na conexão entre as práticas de diferentes etapas da vida útil de um aplicativo, começando muito antes de seu desenvolvimento, partindo do requisito indo além de sua compilação até sua distribuição e versionamento.
A evolução deste conjunto de boas práticas deu origem ao que chamamos de ALM, do inglês Application Lifecycle