Artigo sobre fluxo de caixa

O FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO EM PEQUENAS EMPRESAS

1 INTRODUCAO

O Brasil tem se mostrado atualmente “o país do empreendedorismo”. O número de pessoas que abrem o próprio negócio é alto, colocando o Brasil entre os sete países que mais empreendem em criação de novas empresas, segundo pesquisa da Global Entrepeneurship Monitor (GEM), coordenada pela London Business School (UK) e pelo Babson College (EUA), que envolve 34 países (FULANO ANO). De acordo com pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) realizada no ano de 2004, anualmente no Brasil são constituídas em torno de 470 mil novas empresas.
Uma outra grande realidade é a falta de estruturação e organização de maneira adequada em grande parte das pequenas e médias empresas em seu início, como afirma Antonik (2004). O nível de alfabetização dessas empresas vai aumentando com o tempo, a partir do momento em que esta define o seu DNA e começa a incorporar elementos de gestão eficientes, eficazes e seguros, dentre estes, o fluxo de caixa.
O fluxo de caixa é um elemento fundamental para a saúde da empresa. Com ele é possível ao administrador financeiro planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos financeiros da sua empresa, aumentando assim a liquidez da mesma. Com liquidez, é possível que a empresa aumente as possibilidades para o cumprimento de suas metas, aumentando sua capacidade para adquirir empréstimos e financiamentos, oferecendo mais credibilidade e segurança para os clientes, abrindo mercado para fornecedores, planejando e realizando o controle da gestão financeira e controle do capital de giro e, conseqüentemente, mantendo uma posição estável no ambiente competitivo, afirmam Silva et. al. (2005, p.3196).
Imoniana e Nohara(2004) apud Lima e Imoniana (2008) fazem uma analogia ao controle como a espinha dorsal do exercício de gestão de uma empresa, afirmando que, quando bem desenhados e implementados em um ambiente harmonioso, os modelos de