Artigo pasicopatia

1 INTRODUÇÃO
Muito se discute acerca da personalidade psicopática, como possíveis justificativas genéticas e sociais para o seu surgimento, e a realidade quanto a inexistência de tratamento. Os termos Psicopata, Sociopata, Anti-social, Transtornos de Conduta, Delinqüência, e muitos outros análogos, juntamente com conceitos tais como Personalidade Criminosa, Personalidade Psicopática, entre outros, estão constantemente sendo aperfeiçoados pela psiquiatria em geral e, especialmente, pela Psiquiatria Forense. Toda essa temática tem, também, um grande interesse para a sociologia, política e antropologia, na medida em que a sociedade tem se surpreendido com fenômenos de agressividade e violência estarrecedoras. Para o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – 4th [Edition (DSM-V), o Transtorno de Personalidade Anti-Social, é um transtorno de personalidade, caracterizado pelo comportamento impulsivo do indivíduo afetado, desprezo por normas sociais, e indiferença aos direitos e sentimentos dos outros. As características mais comuns dos psicopatas, além das já descritas são: encanto superficial e boa inteligência; ausência de delírios e outros sinais de alterações do pensamento; ausência de manifestações “neuróticas”; irresponsabilidade; mentira e falta de sinceridade; falta de remorso ou vergonha; comportamento antissocial sem constrangimento aparente; senso crítico falho e deficiência na capacidade de aprender pela experiência; egocentrismo patológico e incapacidade de amar; pobreza geral de reações afetivas; indiferença em relações interpessoais gerais; dificuldade em se-guir qualquer plano de vida. Esses indivíduos geralmente não temem a punição e caracterizam um grupo de jovens com um potencial grave para o padrão de comportamento violento. (FILHO, D. et al., 2012)
Os estudos envolvendo psicopatas são de suma importância, tanto para o Medicina e o Direito, como para a sociedade, pois através desses é possível estabelecer a relação da