Artigo Joao Martins Dez2014

ESCOLA DE HACKER: PERSPECTIVA PARTICIPATIVA

João Alberto Ramos Martins,
Mestrando em Educação,
Programa de Pós Graduação em Educação, Universidade de Passo Fundo, RS

Resumo:
Este artigo apresenta o relato da experiência da primeira edição do projeto da Escola de Hackers. O projeto tem como objetivo oportunizar espaço para desenvolvimento de competências na área de programação de computadores e de raciocínio lógico para estudantes do ensino fundamental da rede municipal. Foi adotado a discussão sobre a ação reflexiva na prática sob a ótica da pesquisa-ação, isto se efetiva por meio de grupos de discussão realizado no Grupo de Estudos e Pesquisa em Inclusão
Digital (GEPID). A abordagem participativa proporcionou momentos únicos de co-autoria e troca de experiências, de curiosidade, descoberta e reflexão sobre as possibilidades do uso da programação de computadores. Palavras-chave: Informática Educativa; Programação de Computadores; Raciocínio Lógico; Pesquisa
Participativa.
INTRODUÇÃO

A promoção da Escola de Hackers para crianças não significa apenas instruí-las sobre noções do raciocínio lógico na programação de computadores, mas promover o uso crítico e alinhado como cotidiano, exigências do ambiente de trabalho, explorando as possibilidades oferecidas pela tecnologia para seu desenvolvimento integral como cidadãos.
Para Martins et. al. (2003), o diálogo criativo e crítico, a reflexão, a participação e a ação constituem o processo de aprendizagem da criança, do jovem em geral, no qual têm o direito de se expressarem, se desenvolverem e de atuarem em sua própria sociedade. Pela participação criativa na mídia, seja em processos de análise ou produção, a criança e o jovem se fortalecem ao perceberem que suas vozes têm valor, fazem parte de uma comunidade e atuam em sua cultura e na cultura dos outros (MELO, 2003).
O projeto da Escola tem uma abordagem participativa na definição de suas atividades pelos alunos atendidos e pelos próprios acadêmicos envolvidos. O