artigo de opinião

artigo de opinião
ARTIGO DE OPINIÃO
(ELEIÇÕES 2014)

A relação entre eleitores e eleições é de causa e efeito
Não há como escapar: todos os brasileiros estão obrigados a votar em dias de eleições, para escolher seus representantes: deputados, senadores, governadores e presidente da República.
Muitos acreditam que a melhor forma de encarar esse direito que, no Brasil, é também dever de seu beneficiário, seria votar com consciência. Mas o problema aí é que geralmente as pessoas consideram que “ter consciência” significa ter a mesma opinião dos outros, o que não é nada democrático.
Outros dizem que não sendo possível dispensar-se da obrigação de votar (em vários países, sobretudo os mais desenvolvidos, o voto é facultativo, ou seja, você vota se você quiser). No Brasil, há voto obrigatório e facultativo, o voto é obrigatório aos maiores de 18 anos alfabetizados e portadores de títulos de eleitor, exceto os idosos.
O voto é facultativo aos eleitores idosos e aos jovens com idade entre 16 e 18 anos. Eles não têm o dever de votar, ou seja, só votam se quiserem.
O jeito, (já que é obrigatório votar) é procurar o menos ruim, ou o dano menor, como queiram chamar o exercício de escolher entre opções que não agradam a quem vota.
A todas essas visões divergentes sobre o ato de votar acrescenta-se uma lógica elementar incontornável: o personagem principal de uma eleição é o eleitor. Esse, inclusive, é o princípio básico das democracias modernas: todo poder emana do povo. Esse poder, entretanto, necessita de um combustível que somente as sociedades livres podem oferecer: informação plural para que o eleitor faça o seu juízo sobre os fatos e os personagens envolvidos no jogo eleitoral.
Neste ano de 2014, aconteceu a disputa mais acirrada para eleição presidencial, da história do Brasil. O primeiro turno da eleição para o novo Presidente do Brasil foi realizado em 5 de outubro de 2014 e nenhum dos candidatos atingiu mais de 50% dos votos válidos, exigindo, portanto, a