Artigo cientifico do caso kodak
* INTRODUÇÃO
Criado em 1880 por George Eastman, com apenas 26 anos, o processo de fabricação de placas secas, um produto inovador, criado pelo próprio após três anos de estudo intensivo sobre fotografia. Apesar de estas placas serem já um produto revolucionário, Eastman ainda não estava satisfeito com o produto final: queria levar a fotografia a todas as pessoas. Continuando a sua pesquisa conseguiu, em 1883, criar um filme fotográfico em rolo, que surpreendeu toda a indústria e, alguns anos mais tarde (1888) lançou à primeira maquina Kodak que funcionava exclusivamente com rolo e tornou a fotografia acessível a todos. A partir de 1892 a empresa passou a se chamar “Eastman Kodak Company”. Até meados de 1980, a Kodak dominava o mercado da fotografia, este foi um aspecto favorável, pois permitiu à empresa criar fortes raízes, mas por outro lado, fez com que esta se acomodasse e não tivesse necessidade de promover grandes inovações. No entanto, com o surgimento de outras marcas concorrentes, a Kodak começou a perder continuamente quota de mercado, passando esta de 76% em 1988 para 70% em 1993, data do caso em estudo no presente trabalho. * A Kodak começou a perder quota de mercado devido ao aparecimento de concorrentes como a Fuji e a Konica Corp., que apresentavam aos consumidores produtos semelhantes aos da Kodak a preços até 20 % inferiores. A Fuji (maior concorrente da Kodak) começou a ganhar território em 1984, quando patrocinou os jogos olímpicos de Verão, em Los Angeles. Entre 1993 e 1994, tanto a Fuji quanto a Polaroid tiveram um crescimento de mais de 15%%, enquanto a Kodak apenas cresceu 3%. Mesmo com esta tendência quase nada foi feito para mudar este quadro e a Kodak continuou perdendo mercado.
A Kodak decidiu pelo Trade-off entre quota de mercado, lucratividade, valor de marca. Naquele momento, o maior objetivo da Kodak era deixar de perder mercado e começar a recuperar terreno.