Artigo 222 A Tica E A Compra De Seguidores Nas Redes Sociais
A ética e a compra de seguidores nas redes sociais
Autor
Tom Coelho
Resenha
No vale tudo pela exposição pública, a ética é jogada no lixo com a prática da compra de seguidores em redes sociais.
Tags
Tom Coelho, Facebook, Twitter, Instagram, Youtube, redes sociais, seguidores, marketing de guerrilha, efeito manada, ética, valores, Sete Vidas, qualidade de vida, marketing de percepção
Categoria
Comportamento, Marketing
A ética e a compra de seguidores nas redes sociais
* por Tom Coelho
“Ética é coisa para filósofos."
(Eurico Miranda, ex-presidente do Vasco da Gama)
Alguns reais investidos e seu perfil no Facebook, Twitter, Instagram e outras redes sociais ganha milhares de seguidores. Este instrumento de marketing de guerrilha, profissionalizado há alguns anos, tem ganhado impulso entre artistas, cantores, políticos e todo tipo de gente que busca se mostrar popular. O intuito é apelar ao efeito manada, princípio da psicologia das massas segundo o qual as pessoas agem em bandos, num autêntico fenômeno grupal. Afinal, se determinada pessoa ou empresa tem tantos seguidores, deve ser por merecimento. Aqui mora o equívoco.
Dia destes recebi um post de um professor brasileiro, que eu não conhecia até então, e ao acessar seu perfil no Facebook descobri que tinha cerca de dez mil seguidores. Um rápido clique sobre a opção “curtir” e a revelação: sua cidade mais popular era Carcóvia, na Ucrânia. Além disso, durante vários dias da semana a adesão de novos seguidores era nula, com picos em determinadas datas.
O fato é que comprar seguidores pode ser uma estratégia interessante para empresas que pretendam difundir seus produtos ou serviços, gerando virais para alcançar a maior amplitude possível, aumentando significativamente o número de pessoas atingidas. Porém, para pessoas, é um ledo engano, simplesmente porque é contraproducente e antiético.
De que adianta ostentar uma legião de pessoas que talvez não tenham qualquer sinergia com suas ideias? Ou, pior,