Artigo 202 O Peso Do QI Na Recoloca O Profissional
O peso do QI na recolocação profissional
Autor
Tom Coelho
Resenha
O caminho para o emprego passa por um bom currículo, um bom processo seletivo, e fundamentalmente, um bom networking.
Tags
Tom Coelho, Catho, desemprego, recolocação, currículo, entrevista, networking
Categoria
Marketing Pessoal, RH
O peso do QI na recolocação profissional
* por Tom Coelho
“Você é quem você conhece, não o que você faz.”
(Azalba)
Já engordei as estatísticas do desemprego há alguns anos. Eram tempos em que atuava como executivo, ocasião na qual conheci o trabalho das empresas de recolocação profissional.
Foi quando aprendi a preencher adequadamente um currículo, além de ser orientado sobre como me portar em entrevistas. Também passei horas analisando companhias diversas, escolhendo aquelas nas quais gostaria de trabalhar para, ato contínuo, enviar-lhes meu precioso portfólio, agora maquiado e vitaminado, na expectativa de ser convocado.
Porém, isso não foi suficiente. Já naqueles tempos, início dos anos 1990, os processos de recrutamento estavam mudando. Um currículo bem elaborado e com conteúdo vistoso, associado a uma boa prospecção de empresas, não representava garantia de sucesso.
Pesquisa realizada em abril de 2011 pela Catho Online, com participação de 46.607 profissionais, indicou que 59,4% dos cargos foram preenchidos com base no QI do candidato. Não estamos falando do famigerado “quociente de inteligência”, mas, sim, do “quem indicou”. Networking, relacionamento, estas são as palavras de ordem. Há até quem opte por mudar de emprego graças à confiança depositada em quem lhe fez a indicação. Esses fatos levam-nos a algumas reflexões.
Sempre recebo mensagens de leitores comentando sobre sua insatisfação com a empresa em que trabalham. As queixas vão da falta de reconhecimento e ausência de desafios à baixa remuneração e inexistência de plano de carreira, passando inexoravelmente por problemas de relacionamento interpessoal, seja junto à direção, seja com os