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1900, o pai da psicanálise, Freud autor livro A interpretação dos sonhos. Primeira Tópica: do Aparelho Psíquico, dividindo a estrutura e o funcionamento da personalidade em três instâncias psíquicas, sendo elas: o inconsciente, o pré-consciente e o consciente. O termo inconsciente é “empregado por Freud para se referir aos processos que não são conhecidos pelo sujeito”.
O inconsciente é o que difere a psicanálise da psicologia, que trabalha com o consciente, para a primeira (psicanálise), este é um lugar cuja consciência não conhece, sendo que na linguagem popular, o termo inconsciente é usado para explicar os processos mentais que não são conscientemente pensados. Este trabalho tem embasamento teórico em alguns textos de Freud.
No Volume XII da obra de Sigmund Freud, O caso de Schreber, Artigos sobre Técnica e Outros Trabalhos, quando escreve Uma nota sobre o inconsciente na psicanálise, de 1912, o autor diz que uma idéia ou qualquer outro elemento psíquico que esteja presente num dado momento na consciência pode estar ausente logo depois, e pode estar novamente presente após um intervalo, inalterada, proveniente da memória e não como resultado de uma percepção recente de nossos sentidos. Freud costuma explicar este fato pela suposição de que durante o intervalo a concepção estava presente na mente humana, embora latente na consciência. Para ele, a concepção daquilo que está presente na nossa consciência e da qual estamos cientes é o significado do termo consciente.
Freud afirma que pela análise dos fenômenos neuróticos, uma idéia latente ou inconsciente não é necessariamente fraca, e a presença de tal idéia na mente admite provas indiretas fornecidas pela consciência. “Encontramos uma atividade pré-consciente que passa para a consciência sem dificuldade e uma atividade inconsciente que assim permanece e parece isolada da consciência”. Sendo assim, os pensamentos latentes do sonho não diferem sob nenhum aspecto dos produtos da