Arte sacra colonial

Arte Sacra Colonial - Sec. XVII
Produção artística qualificada e destinada ao culto sagrado.

Maneirismo português ou arquitetura jesuítica ou arquitetura de cal e pedra ou “chã”: Revisão dos valores clássicos e naturalistas prestigiados pelo renascimento. Caracterizou-se pela valorização da originalidade e das interpretações individuais, pelo dinamismo e complexidade de suas formas.
- Arquitetura: Prioridade à construção de igrejas de plano longitudinal com espaços longos, com a cúpula principal sobre o transepto. Principais características:
. Das fachadas: Predomina uma característica reta, rustica, simples, ligado ao rural.
. Dos retábulos: Enxutos com colunas isoladas, de base retilínea, envolvendo nichos em arco pleno, com imagens de madeira policromada e/ou painéis retangulares, com pinturas e/ou ornamentação em baixos-relevos.
. Nas igrejas: Nave única ou Naves terceiras escuras, com uma torre ou duas, fachada simplificada e triangular, paredes grossas, rusticas de cal e pedra, possui planta sempre retangular.
. Em palácios e casas: Formas convexas que permitem o contraste entre luz e sombras, decoração interior ricamente adornada.
- Pintura: Busca a deformação da realidade e inovação. Principais características: Multidão de figuras se comprime em espaços reduzidos resultando em planos paralelos completamente irreais. No corpo formas alongadas com contorções impróprias para o ser humano, rostos melancólicos e misteriosos.
- Escultura: Mesmas características que a pintura. Formas caprichosas, proporções estranhas e exagero nos detalhes. Características: Figuras dispostas umas sobre as outras num equilíbrio frágil, alongamento de músculos, posturas impossíveis (o que possibilita a redução da base e, a maior graciosidade a peça).

Barroco: Continuação natural do Renascimento, pois ambos os movimentos compartilhavam de interesse pela arte da antiguidade clássica, porém o Barroco mostrava maior dinamismo, contrastes mais fortes, maior dramaticidade,