Arte-paleolítico
A escultura arcaica
Só a partir do séc. VIII a. C., quando os Gregos começaram a dominar o mediterrâneo, é que a sua cultura começou a emergir na história. E são os primeiros Jogos Olímpicos, em 776 a. C., integrado nas festividades quadrienais em honra de Zeus, que constituem o arranque para a cronologia grega.
O Período Arcaico (c. 700-500 a. C.) constitui uma época em que os territórios gregos (o Peloponeso, a Ática e a Jónica) atingem um período de grande prosperidade económica, política e artística. Este esplendor desencadeou o desenvolvimento de diversas tipologias artísticas, tanto na arquitectura, como na escultura ou na pintura cerâmica (1a manifestação artística genuinamente grega). Este período corresponde ao renascimento da arte num sentido monumental, afirmando-se o gosto pela arquitectura e pela escultura de grandes dimensões, influenciado pela estatuária egípcia, creto-missénica - de carácter naturalista e fantasista - e oriental.
A escultura grega tem funções religiosas, funerárias, honorárias e ornamentais e pode ser dividida em dois tipos:
Relevos – esculturas dos tímpanos, frontões, frisos, métopas, etc.
Vulto redondo – esculturas com volume maciço.
Os relevos eram feitos com o objectivo de narrar histórias ligadas à mitologia, justificando a construção dos templos em que estavam inseridos. Tinham, também, a função de preencher e decorar os templos. Inicialmente, eram feitos em terracota, em vez do mármore mais tarde utilizado. Eram depois pintados com cores fortes, à mão.
As esculturas de vulto-redondo eram representações da figura humana. As esculturas mais antigas tinham significados distintos: enquanto os Kouroi (plural de Kouros) eram representações de homens nus, normalmente de heróis, as Korai (plural de Koré) eram representações de mulheres jovens vestidas com túnicas pregueadas. Os rostos apresentavam uma enorme simetria com sorrisos furtivos (sugestão de sorriso). Os cabelos eram ondulados com