Arte no antigo egito
Os povos do Egito eram uma sociedade muito complexa. Com seu grande desenvolvimento econômico, social, cultural e religioso, eles possuíam uma vida com várias atividades. A religião era um assunto muito importante naquela época, pois tudo girava em torno dela, consequentemente determinava o papel de cada classe social e, também orientava toda a produção artística daquele povo. Também acreditavam na vida após a morte, por isso glorificavam seus deuses e reis construindo templos grandiosos.
Os egípcios desenvolveram vários conhecimentos matemáticos. Com isso, conseguiram erguer obras que sobrevivem até os dias de hoje. Templos, palácios e pirâmides foram construídos em homenagem aos deuses e aos faraós. Eram grandiosos e imponentes, pois deviam mostrar todo poder do faraó. Eram construídos com blocos de pedra, utilizando-se mão-de-obra escrava para o trabalho pesado. Essas construções, que estabelecem um importante marco na arquitetura egípcia, têm como as principais representantes as três pirâmides do deserto de Gizé, construídas pelos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos. Próxima a essas construções, também pode se destaca a existência da famosa esfinge do faraó Quéfren.
As esculturas tinham proporções exageradas, dando impressão de força e majestade, com certa pitada de autoritarismo sobre os mais pobres. Eram rígidas, aparentemente estáticas, sem movimento e eram produzidas para durarem por toda vida após a morte.
Maior parte das pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides. Estas obras retratavam a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte entre outros temas da vida religiosa. Estes desenhos eram feitos de maneira que as figuras eram mostradas de perfil. Os egípcios não trabalhavam com a técnica da perspectiva. Os desenhos eram acompanhados de textos, feitos em escrita hieroglífica. As tintas eram extraídas da natureza.