Arte na tasmania
Ver artigo principal: Aborígenes tasmanianos
A Tasmânia era, antigamente, habitada por populações indígenas, os aborígenes tasmanianos, existindo evidências que indicam sua presença nesse território, que mais tarde se tornaria uma ilha, há pelo menos 35 000 anos. A população indígena, em 1803, na época da colonização britânica, foi estimada em 5000. Os aborígenes da Tasmânia não produziam fogo ou armas e, por isso, eram considerados pelos colonizadores europeus como sendo uma raça inferior. A limpeza étnica era vista como algo necessário para evitar a contaminação da humanidade por raças inferiores e os aborígenes foram caçados como animais. Sua pele foi usada para produzir couro, adultos foram esterilizados e muitos morreram em consequência de doenças. A população foi dizimada, mas alguns descendentes mestiços ainda sobrevivem. O impacto das doenças introduzidas, anteriores às primeiras estimações europeias sobre a população da Tasmânia, significa que a população indígena original poderia ter sido algo superior a 5000. O último aborígene de sangue puramente tasmaniano foi Truganini - que morreu em Hobart em 1876.
[editar]A chegada dos europeus
O primeiro europeu a avistar a Tasmânia de maneira comprovada foi o explorador neerlandês Abel Tasman em 24 de novembro de 1642, o qual chamou a ilha de Anthoonij van Diemenslandt em homenagem a seu patrocinador, o Governador-geral das Índias Orientais Neerlandesas. O nome foi mais tarde encurtado para Terra de Van Diemen (Van Diemens Land) pelos britânicos. O Capitão Marc-Joseph Marion du Fresne também avistou a ilha em 1772, James Cook em 1777, Antoine Raymond Joseph de Bruni d'Entrecasteaux em 1792 e 1793, Nicolas Baudin em 1802 e diversos outros navegadores europeus acostaram na ilha.
A primeira colônia foi iniciada pelos britânicos em Risdon Cove na margem oriental do estuário do Derwent em 1803 por um pequeno grupo enviado de Sydney sob o comando do tenente John Bowen. Uma segunda colônia foi